sábado, 14 de novembro de 2015

Derivados da Dengue ?

Olá caros leitores, amigos, alunos e visitantes.

Fiquei um tempo sem escrever no blog devido a rotina de trabalho nesse ano de 2015, o volume de tarefas se ampliaram entre aulas, pesquisas e outras atividades, agora "descolei" um tempinho para vir aqui conversar com vocês.

Tivemos um ano onde a dengue assolou mais uma vez o país (Principalmente aqui em Campinas, né Srº Secretário e Srº Prefeito...) os dados foram até bem divulgados pela mídia. Quanto a chikungunya (onde eu havia parado o assunto anterior...) não foi tão divulgada na mídia, embora em 2014 tenham sido notificados mais de 3600 casos suspeitos da febre e "em 2015, até a SE(semana epidemiológica) 40, foram notificados 14.373 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya. Destes, 5.280 foram confirmados, sendo 246 por critério laboratorial e 5.034 por critério clínico-epidemiológico; 7.864 continuam em investigação" (Portal Saúde) . Para quem prefere ler sobre o assunto através da grande mídia pode acessar clicando no site do G1 .Preocupante, não acham ?!

Agora temos o "Zika" , pois é ... Não é a "Zica" política e nem econômica que estamos vivendo no atual momento do país, não , pula essa parte, seria muita zica para tratar aqui no blog... Como se o brasileiro já não estivesse suficientemente "zicado", a diferença é que agora o Zika tem um "K" no meio da palavra... Enfim, tratando o assunto com seriedade, o vírus da febre Zika, segundo dados do Ministério da saúde em 15/05/2015 atestou positivo para amostras preliminares do vírus em 16 pessoas submetidas ao exame, onde 8 eram da Bahia e 8 do Rio grande do Norte. (Instituto Evandro Chagas).

Dengue, Chikungunya e Zica são todos transmitidos pelo Aedes Aegypti (Mosquitinho danado mesmo hein!!)  , o qual tratamos na ultima postagem. Quanto a Chikungunya, além dele outro mosquito entra na dança , o tal do Aedes Albopictus (que é parecido com o Aegypti).

Os sinais e sintomas não diferem muito da dengue, o problema está, no caso da chikungunya, que acomete as articulações do individuo, trazendo limitações de movimentos e dificuldade de locomoção. Não é uma doença nova, o vírus foi isolado pela primeira vez na década de 1950 na Tanzânia. Possuí um índice de mortalidade de 0,03% segundo informações da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Não existe vacina para esse vírus, os tratamentos seguem a sintomatologia e são similares aos já discutidos anteriormente no caso da dengue. Os sintomas tendem a regredir conforme o ciclo viral vai sendo combatido pelo próprio sistema imunológico. (Pessoas imunodeprimidas portanto são população de risco, inclusive idosos e crianças obviamente).

Galera, foi um prazer retornar aqui, vou tentar nesse finalzinho de 2015 e entrada de 2016 escrever mais no Blog.

Obrigado !

Rafael L. Ribeiro